A UFG incorreu num erro monumental ao fazer a projeção de mortes da covid-19 em Goiás. A nota técnica assinada pelos professores Thiago Rangel, José Alexandre Felizola Diniz Filho e Cristiana Toscano superestimou o volume de óbitos, com o espantoso registro de erro de 215% a mais.
Pela projeção da UFG, Goiás alcançaria no dia 31 julho um total de mortes de 5.360, o que segundo os professores provocaria colapso na oferta de leitos clínicos e leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), caso o índice de isolamento social continuasse abaixo dos 40% no estado.
Mas, a previsão catastrófica da UFG não confirmou, apesar de Goiás ter se mantido com isolamento abaixo de 40% desde maio. Contrariando os cálculos da instituição, o número de mortes chegou no dia 2 de agosto em 1.701, três vezes menos do que o projetado pelos professores que emitiram nota técnica.
Ou seja, em vez de 5.360, Goiás alcançou 1.701, 3,659 mortes a menos do que foi projetado com alarde.
O estudo furado dos professores Thiago Rangel, José Felizola e Cristiana Toscano arranha a imagem UFG e expõe a instituição ao descrédito, até porque levou o governo de Goiás a decretar o chamado lockdown 14×14, prejudicando enormemente as atividades econômicas.
A UFG ainda não se manifestou sobre o erro da projeção dos óbitos da covid-19.
Fonte: Goiás24horas